terça-feira, 29 de setembro de 2009

antes que eu morra

Minueto a noite em um castelo perto do mar Uma jóia mais radiante que a lua Abaixou sua máscara para mim A mais sublime criatura dos deuses, cheia de fogo Gostaria de maravilhar-se criando sua Rainha Inspirando o ar com sua fragrante luxúria E meu coração balançou com poesias ameaçadoras Da graça eu me apaixonei por Ela Perfumada e traiçoeira isca E olhos silvestres de jade que acompanharam no mais impuro Erótico, fantasias carregadas entre esta noite quente de outono Ela me acalmou para longe do magnífico mascarado E juntos nós agarramos na sangria ao luar Perolada lua, que feitiço tu jogaste em mim? Seu beijo gelado ferveu meu pescoço Como ondas murmurantes na praia de Acheron Em um remoinho de vozes doces e estátuas Que ilusionou as árvores mortais Essa devassa sedutora de preto, me pegou Em um pálido alvor como o renascimento de Ligeia Eu me libertei do meu sono - sepulcro No mar obscuro onde a rocha simboliza, solitária O fantasma deplorado Dela Espantado e frágil, ainda repleto de paixão Eu desejei pelo prelúdio do passado A maldição do desassossegado e sua ardente carícia Vieram muito mais do que minha alma podia suportar.... Eu, imediatamente me empenhei para vê-la de novo Ativo devido a inércia da meia-noite Não sabendo sequer o nome dela Em um estreito precipício acima do abismo carnal Eu dancei como um coroinha cego Bêbado pelo vinho vermelho, seus lábios mortos nos meus Cheio com o perfume da noite Por horas eu percorri o cercante jardim Em vão aquilo que nós deveríamos encontrar Quando nuvens de tempestades quebram, exauridas Eu procuro refugo em um cemitério Durmo, tenho premonições Sinal de pesadelos de um plano inferior sem sol Ama da escuridão Eu agora sei o que tu és Gritos assombram meu sono Arrastado dos pesadelos tu quer casar-se Lâmia e Lêmures Geraram ti devassa Para trair minha carne Retrato da Condessa Morta Profunda dor manchada aquela que eu tinha sonhado Ostentada morte, punição da vida Saída um pouco forte para lacrar este infame túmulo.... Mas o equilibrado néctar dentro de minha revolta O desejo se aquece e mórbido propósito a procurar Até o fim cortinas cobertas de teias para onde ela desmaiou Deusa do cemitério, da tempestade e da lua Na impecável beleza fatal de seu rosto constrangido Visões de um paraíso onde fantasmas acompanham desumanos Para tristeza a perda de deus no mais negro veludo Inscrito em suas quedas como uma veloz silhueta "Fugitiva, assombrada Tu és particular para o meu pecado Segredos mortos, que tu gostaria de impor O cruel crepúsculo da manhã sobre minha pele? Tu não quis me venerar Com sacrifico sanguinário Então meu cu poderá repelir contra vosso beijo e lamentar com a nova vida?" Rosas vermelhas para a prostituta de Satã.... Anjos negros experimentem minhas lágrimas E sussurrem músicas fúnebres Suavemente para meus ouvidos Necessidade do fogo atraiu abominações aqui.... Pulsação noturna Minhas veias derramam adiante suas águas Fenda perto dos lábios que eu mais apreciei Levado pelas ondas na sua traiçoeira costa Onde assombrações afogam acima das estrelas Lápides negras onde prostitutas amantes Como seraphim e Nahemah "Nahemah" Arrancam meus olhos, apressadamente, certificado Cego por causa de ti, feiticeira Para que eu deva saber, tu não estás morta? Meu coração ressoa sem sangue e inflamado.... Faz a tentação rondar a noite na festança A rainha do paraíso não virá como Satã para mim? Naquela fatal consagração de Eva onde nós fugimos acompanhados Como a música limpa em volta de nós na clara, predestinada saída Embaixo curvada Diana onde sua linha de sangue costurada Em um cemitério de anjos lacerados em uma fresca pedra de mármore Eu estou sofrendo a perda da vida no sombrio veludo Inscrito na sombra da Morte como uma veloz silhueta....

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